terça-feira, 16 de julho de 2013

XXV Sessão


A obra de Pierre Bourdieu e Roger Chartier: desafios teóricos e metodológicos para as Ciências Sociais e Humanas em tempos de hipermodernidade


Norberto Dallabrida
Professor da Universidade Estadual de Santa Catarina (Brasil)


16 de julho de 2013 - 18h
CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa





segunda-feira, 1 de abril de 2013

XXIV Sessão


Uma avaliação do processo inquisitorial do Padre António Vieira


José Pedro Paiva
Professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

1 de abril de 2013 - 13h
Sala Dom Pedro V
FLUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa



quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

XXIII Sessão


Revisão e edição de textos para publicação: o uso dos sinais de revisão ortotipográficos


Rui Oliveira
Paulinas Editora


14 de fevereiro de 2013 - 18h
CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

XXII Sessão


Outras perspetivas de obras recentes de mulheres eslavas e lusófonas. Reenquadrar a imagem documental: uma leitura comparada de ficções e filmes geoculturalmente e genericamente (re)visionistas de Tolstaya e Jorge, Akerman e Kogut.


Sharon Lubkeman
Professora Associada da Universidade Estadual de Nova Iorque
Colaboradora do CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


4 de dezembro de 2012 - 13h
Sala 5.2 - FLUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

sexta-feira, 15 de junho de 2012

XXI Sessão


As colecções portuguesas da Biblioteca do Congresso

Manuel J. Gandra
CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


18 de Junho de 2012 - 18h
CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


XX Sessão


O pensamento estético do Extremo Oriente e a poesia portuguesa contemporânea

Catarina Nunes de Almeida
Centro de Estudos Comparatistas - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


10 de Maio de 2012 - 18h
CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa



XIX Sessão

Economia e cultura à luz dos novos desafios da globalização

António Tomás Correia
Presidente do conselho de Administração do Montepio


9 de Fevereiro de 2012 - 19h
CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa



XVIII Sessão

O mito negro do Turco e o drama histórico da Europa

CLEPUL - Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


19 de Dezembro de 2011 - 18h30
Casa Nobre da Adida Cultural da Eslovénia em Portugal

terça-feira, 13 de setembro de 2011

XVII Sessão

Vestindo Provérbios

Maria João Coutinho
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


30 de Setembro de 2011 - 18h30
FNAC - Centro Comercial Colombo






A maioria dos sinais desenhados nas nossas roupas são escolhidos como realidades cujo objectivo é a sua transmissão o mais amplamente possível. Em África, mais especificamente na sua costa oriental, as cangas (Ujumbe ou Jina em língua swahili) apresentam uma multiplicidade de mensagens, especialmente na forma de provérbios. Através deste pano rectangular, quem o usa ou o oferece tem um objectivo particular, o de entrar em diálogo com o receptor, num jogo social de enorme importância, sobretudo para a mulher swahili.

XVI Sessão

Filosofia da Linguagem: uma abordagem contemporânea - Eugenio Coseriu

Simion Doru Cristea
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


13 de Abril de 2011 - 18h30
FNAC - Centro Comercial Colombo


















Eugenio Coseriu (1921-2002) - um linguista para o século XXI


A linguagem é entendida como um contínuo processo linguístico criativo. Estabelece uma conexão entre os conceitos constitutivos de fala, norma, língua, pensamento com os conceitos interpretativos de energueia (atividade criadora), sistema (estrutura), dýnamis (potência, conhecimento), érgon (produto) e ontológicos (ordo esendi) de ser, liberdade, criatividade, história, universais, indivíduo, marcas indeléveis da realidade humana.
Eugenio Coseriu propõe uma teoria com um espírito antidogmático e crítico, repensa as premissas, a metodologia e as finalidades das teorias sobre a linguagem.
Tem uma visão integral do fenómeno linguístico, fundamentando o abstracto no concreto e interpretando os factos concretos à luz das abstracções.
Denuncia a miragem na desmontagem dos mitos, mostrando como os intelectuais vivem as modas culturais e repetem afirmações sem uma análise crítica.
Vai mais além da breve descrição dinâmica da realidade complexa da linguagem onde o sistemático coincide com o cultural, o social e o histórico.







XV Sessão

O Acordo Ortográfico por um dos seus subscritores

Director-Adjunto do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


25 de Fevereiro de 2011 - 21h30
FNAC - Centro Comercial Colombo








sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

XIV Sessão

O Estudo da Literatura

Director da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


26 de Fevereiro de 2010 - 18h30
Espaço CompaRes - Universidade de Lisboa








sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

XIII Sessão

Moda, Arte e Cultura
na sociedade contemporânea

Estilista



22 de Janeiro de 2010 - 18h
Átrio da Biblioteca da Faculdade de Letras












quarta-feira, 11 de novembro de 2009

XII Sessão

A Poesia, a Viagem e o Tempo

Escritor e Administrador Delegado
da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA)


11 de Novembro de 2009 - Espaço CompaRes - 18h



















Na minha já longínqua infância, fui levado a associar a ideia de viagem às imagens de paquetes, cargueiros e petroleiros que via passar ao largo, rumando a destinos que só a imaginação me permitia apontar no mapa das terras inventadas. Eu tinha a certeza que era para lá que eles navegavam, e que ninguém tentasse convencer-me do contrário.
(...)
Um dia, o meu pai disse-me que se eu queria ficar ligado ao destino desses navios misteriosos e distantes só tinha um de dois caminhos a seguir: ou me tornava oficial da marinha ou escritor. Como eu gostava mais da ondulação das palavras do que do embalo das marés, disse para comigo que o melhor era mesmo ser escritor, embora soubesse que a escolha desse rumo não deixaria o meu pai tranquilo, pois vivíamos num tempo em que era quase uma heresia afirmar que se queria viver da literatura a tempo inteiro.
(...)
Tem razão Alain de Botton quando escreve que "a viagem, como o amor, representa uma tentativa para se transformar o sonho em realidade". É exactamente isso que penso, de cada vez que encontro uma cidade ou um país que longamente imaginei antes de o ter visitado e que, na hora da chegada, espero sempre que corresponda ao que sobre ele sonhei, talvez com a esperança de que aquilo que nele vou encontrar me abra as portas para tudo o mais que sonhei e que desejo ver transformado em texto literário, tenha ele a forma que entretanto decida dar-lhe.
(...)
E quando a grande viagem, a que está sempre por realizar, por fim acontecer, eu confesso que quero lá estar para escrever o que vi, nem que tenha que pagar por isso o preço altíssimo do silêncio final. E talvez nesse momento consiga encontrar o meu pai, à proa de um qualquer navio rumando ao horizonte, e lhe diga somente: "Entre oficial da marinha e escritor, escolhi ser escritor, e fica sabendo, pai, que assim viajei muito mais, ou não fossem as palavras em muito maior número que as ondas que há no mar."

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

XI Sessão

O mito de Hércules recriado:
da loucura trágica de Eurípides
à serenidade estóica de Séneca


Ana Filipa Silva
Investigadora do CLEPUL - Mestre em Estudos Clássicos


10 de Setembro de 2009 - Espaço CompaRes - 18h










terça-feira, 30 de junho de 2009

X Sessão

A emergência de um cânone literário africano
na época pós-colonial:
o fim do eurocentrismo em literatura?


fercris77@gmail.com
Investigadora do CLEPUL e do IECCPMA
Mestre em Estudos Africanos


30 de Junho de 2009 - Espaço CompaRes - 18h 


O pós-colonialismo salienta a ambivalência e a hibridez entre o discurso do colonizador e o discurso do colonizado, já que não são pensáveis um sem o outro. A hibridez pode alterar as relações de poder entre os sentidos dominantes e os sentidos dominados. A identidade pós-colonial, ao romper com a distinção clara entre a identidade do colonizador e a identidade do colonizado, tem de ser construída na margem das representações, num espaço onde é negociada e construída a diferença cultural. Estudando o escritor, não podemos ignorar essa condição da criatividade que se assenta sobre o confronto com o diverso, o estranho, o outro. Esse confronto, essa dialéctica estão presentes nas obras apresentadas, uma escrita durante o período anti-colonial de guerra e outra posterior, escrita num período pós-colonial, de dois escritores angolanos envolvidos no processo de independência de Angola.
          Mayombe, obra escrita por Petetela entre 1970/71, o confronto com o "outro" dá-se dentro de um grupo de guerrilheiros de diversas etnias, mas também com o inimigo de batalha. Em Rioseco, do escritor angolano Manuel Rui (1994), o confronto dá-se igualmente dentro de um espaço quase fechado, uma ilha (que afinal é uma península), cosmogónico, entre os fugitivos de guerra e os habitantes da ilha.
        Mayombe encena um lugar iniciático, no verdadeiro sentido do termo, pois que engendrador de uma nova maneira de pensar e de agir, que revoluciona os corpos e as mentes, de passagem da fase colonial à investidura da liberdade, de treino físico dos militares que se preparam para a guerra, de exercício ideológico, travado em torno da reflexão acerca das razões políticas da luta. Mayombe é um lugar de excelência, onde se revitaliza as energias, se enterram os mortos, se revestem de estatuto de heróis os vivos. Rioseco situa a acção numa ilha desconhecida, com uma cartografia indefinida, senão inexistente, igualmente mostrando-a como um lugar iniciático, de inícios e finais, de sucessivos recomeços, onde as personagens são permanentemente testadas na sua aprendizagem, na sua passagem pela vida.
          A proposta de Pepetela, em Mayombe, é a fusão entre os elementos mítico-simbólicos africanos e ocidentais, procurando dar lugar a uma linguagem que, por um lado, ultrapasse o valor étnico (Ogun, divindade africana), e adquira uma representatividade mais ampla, africana, tal como Prometeu simboliza não apenas o legado da mitologia grega, mas também de todo o Ocidente. Desta comunhão cultural resulta uma síntese que guarda não só as características particulares da sua origem como a expressão universal da sua significação. Do mesmo modo, Manuel Rui inscreve na sua obra uma ilha representativa do cosmos africano, ao mesmo tempo que representa uma ilha universal, um lugar qualquer por onde todos temos de passar pelo menos uma vez, como num verdadeiro ritual iniciático.
          O espaço é sempre antropomorfizado, em ambos os casos. O Mayombe é uma floresta cerrada, impõe-se como força anímica, mãe-natureza que desafia o avanço dos militares. A ilha de Rioseco parece fechada, as personagens que lá entram não sabem como voltar para terra. Em Mayombe o contacto dos guerrilheiros com a natureza começa por ser de domínio e transforma-se depois em permuta de forças. Assim, a relação homem-terra, após os primeiros confrontos, torna-se comunicante, a floresta passa a ser o centro energético, regenerador. Também a ilha de Rioseco, aparentemente calma, revela o caos interno das suas personagens, que questionam o passado e procuram o futuro. A metamorfose dos heróis de Mayombe é a mesma das personagens de Rioseco, o caminho é o mesmo de toda a humanidade: o sofrimento, a compreensão da realidade que os circunda.
        Em conclusão, aquilo que pode definir e individualizar as literaturas africanas pós-coloniais lusófonas é o projecto que lhes subjaz, o de investigar a apreensão e a tematização do espaço colonial e pós-colonial e o de interferir nessa contínua representação. Esses significadores são potencialmente produtivos, dizendo respeito à busca de uma identidade nacional como uma construção a partir de negociações de sentidos de identidades regionais e de compromisso de alteridades. O que as literaturas africanas têm avançado como ideia central é que nestes tempos pós-coloniais as identidades (nacionais, regionais, étnico-rácicas, culturais, ideológicas, estéticas, estilísticas) advêm da capacidade de aceitar diferenças.



Bibliografia de referência:
BHABHA, Homi K., The Location of Culture, London & New York, Routledge, 1990.
BLOOM, Harold, O Cânone Ocidental, trad. Manuel Frias Martins, Temas & Debates, 1997.
CRISTÓVÃO, Fernando (coord.), O Olhar do Viajante: Dos Navegadores aos Exploradores, Lisboa, Almedina, 2003.
LEITE, Ana Mafalda, Literaturas Africanas e Formulações Pós-Coloniais, Lisboa, Colibri, 2003.
PEPETELA, Mayombe, 5.ª ed., Lisboa, Publicações Dom Quixote, 1993.
RAMALHO, Maria Irene e RIBEIRO, António de Sousa, Entre Ser e Estar: Raízes, Percursos e Discursos da Identidade, Porto, Afrontamento, 2002.
RUI, Manuel, Rioseco, Lisboa, Cotovia, 1997.
SAID, Edward W., Orientalismo: Representações Ocidentais do Oriente, trad. Pedro Serra, 2.ª ed., Lisboa, Cotovia, 2004.
SANCHES, Manuela Ribeiro (org.), Deslocalizar a Europa: Antropologia, Arte, Literatura e História na Pós-Colonialidade, Lisboa, Cotovia, 2005.








Fotos: Fernanda Cristina Santos apresentando o seu trabalho; e com o livro oferecido pelo Círculo no final da sessão, em reconhecimento da sua participação na Academia de Jovens Investigadores.

terça-feira, 2 de junho de 2009

IX Sessão

Para uma nova Idade Média

José Varandas
Professor de História, especialista em História Militar
Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


02 de Junho de 2009 - Espaço CompaRes - 18h 







quinta-feira, 26 de março de 2009

VIII Sessão

A (nova) Era de Esparta

João Carreteiro
Membro do CLEPUL e do IECCPMA
Formado em História
pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa


26 de Março de 2009 - Espaço CompaRes - 18h30





quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

VII Sessão

De Europa: Eneias Sílvio Piccolomini e Bento XVI

Enrique Rodrigues-Moura
Professor da Universidade de Innsbruck


26 de Fevereiro de 2009 - Espaço CompaRes - 18h30







Fotos: Duas perspectivas da apresentação do Professor Enrique Rodrigues-Moura no Círculo; e uma foto do grupo presente, tirada no final desta sessão.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

VI Sessão

Visões do Feminino nos Epinícios de Píndaro

cristianalucas@gmail.com
Investigadora do CLEPUL e do IECCPMA
Licenciada e Mestranda em Línguas e Literaturas Clássicas


16 de Dezembro de 2008 - Espaço CompaRes - 18h30 











Foto: A sessão de Cristiana Silva, sobre Píndaro, na CompaRes. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

V Sessão

Entre Roma e a Hélade: os traços da Cultura Clássica nas Culturas Eslavas

Presidente da CompaRes


10 de Novembro de 2008 - CLEPUL - 18h30

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

IV Sessão

Bíblia e New Age

P. Joaquim Carreira das Neves
Professor Jubilado da Universidade Católica Portuguesa


27 de Outubro de 2008 - Espaço CompaRes - 18h30





quinta-feira, 18 de setembro de 2008

III Sessão

José e Asenet: uma criação peculiar da Literatura Grega

sus.alves82@gmail.com
Licenciada e Mestranda em Estudos Clássicos
Investigadora do CLEPUL e do IECCPMA


18 de Setembro de 2008 - CLEPUL - 18h30

















Asenet representada no quadro de Rembrandt
Jacob abençoando os filhos de José - 1656. Fonte: www.wga.hu


terça-feira, 29 de julho de 2008

II Sessão

As Argonáuticas de Apolónio de Rodes: arquitectura de um poema helenístico

Licenciada e Mestranda em Estudos Clássicos
Investigadora do CLEPUL e do IECCPMA


29 de Julho de 2008 - Espaço CompaRes - 18h30





terça-feira, 24 de junho de 2008

I Sessão

Fundação do
Círculo de Cipião - 
Academia de Jovens Investigadores
(seguida de jantar romano)


24 de Junho de 2008 - Espaço CompaRes - 20h







Frente e verso da Acta de Fundação
do Círculo de Cipião - Academia de Jovens Investigadores.